Fixei os olhos para identificar miragem. Estiquei o braço e você me deu a mão. Venho apalpando muito além da sua carne, encontrando paraíso onde outros veem pele. É que por trás da superfície tem o salto num profundo que se abre aos poucos. Um rasgo no tempo formando um portal para outras paisagens que nossos pés desenham juntos. Nada está pronto. Tudo é fluxo que vai criando caminho a cada passo dado. Esse final de semana me joguei em seu peito e imergi mais fundo.