Seu sorriso do outro lado da porta.
Um beijo.
Um beijo que se estica e a gente brinca de pular a corda do tempo num desenrolar do entrelace dos corpos.
Cabem mil horas no nosso breve.
Sua superfície se adere à minha pele, acende fogueira e derrete o entorno.
A gente se despede.
Ouço o ecoar do seu riso no elevador.
A música continua tocando.